Numa sociedade em que se vive cada vez mais da imagem, envelhecer tornou-se um problema para muitos. Com a melhoria da qualidade de vida e com os avanços da medicina, assiste-se ao aumento da esperança de vida nos países desenvolvidos. No entanto, viver mais nem sempre é sinônimo de viver melhor. A perda progressiva de funções, a incapacitação física e a demência, são alguns dos efeitos visíveis do processo de envelhecimento que envolve vários processos fisiológicos que de algum modo contribuem para o desgaste geral do nosso organismo. A acumulação de erros genéticos e de substâncias nocivas leva a um maior risco de aparecimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Do ponto de vista social, o envelhecimento e doenças a ele associadas acarretam consigo a solidão e sentimentos de inutilidade para com a sociedade em geral, levando ao isolamento. Estaremos de fato caminhando para a vida eterna? Ou é uma é uma utopia lutar contra algo que faz parte de nós enquanto seres vivos?
